maio 21, 2009

Mayana Redin_



Ilhas Gregas conversam com chuva do dia 16 de Maio,2009,tinta sobre papel vegetal,2009



Metaforicamente, escolhi “aquilo que produz encontros” como esse foco de interesse de estudos, e a partir daí procurei adaptar o desenho como “capturador” do acontecimento, através de registros gráficos e do vídeo.

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A obra aparece como simuladora e ferramenta do pensamento, que se apresenta em forma de ações (a ser registrado e alterado através do desenho, fotografia, vídeo, etc).
Através de algumas lógicas possíveis ou impossíveis, proponho desencadear ações (também elas, possíveis ou impossíveis) que contenham em seu enunciado, as questões que envolvem os encontros e as (in)definições da realidade.

As propostas nascem de enunciados pressupostos não prováveis, ou seja, a palavra e a intenção poética devem ser alcançadas de alguma forma que capture ou forje a intenção. Dessa maneira, a investigação desses processos será de alguma forma ficcional, literária, até. A partida muitas vezes da escrita para a imagem me impossibilita inúmeras ações em sua execução. Por isso, é preciso afirmar a potência da escrita enquanto criação, que não está subordinada à imagem, e sim, que constrói a imagem simultaneamente.

2009,MR

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