“Dormidas”, Instalação
(6)Desenhos, grafite sobre papel, 85mm x 55mm, 2009
Não se trata de desenhos. São anti-desenhos. Imagens vulgares, anti-gráficas, apesar do lápis, da grafite.
Como processo são paródias aos processos. Anti-desenhos ou desenhos falsos.
Talvez, «acabamentos», realces de grafite, a puxar os efeitos, imitando os efeitos de uma imagem fotográfica.
São pequenas imagens. Um conjunto, nada mais. Aconteceram. Sem projecto.
São imagens que pautaram uma viagem a Marrocos. Pausas, imagens de coisas já vistas ou sonhadas.
Almofadas. (A origem é árabe!) Travesseiros onde pousamos a cabeça.
De certo modo, são retratos improváveis de uma actividade. Imagens de um contacto.
E ícones do sono e do sonho. As marcas do inconsciente nas dobras do pano; a «silhueta»...o auto-retrato.
A referência imediata são os desenhos de Durer. O auto-retrato no meio das almofadas.
A consequência destes anti-desenhos resultou num conjunto de imagens que oferecem
uma pretensa função divinatória. Interpretar a almofada como quem observa sinais proféticos nas estrelas ou no fígado dos animais. O insucesso da análise tem-se revelado até agora essencial. Retratos de dormidas.
Imagens de desenhos antigos, belos, e de desenhos «naturais», verdadeiros.
Como integrar a experiência da memória, da imaginação e o desejo meta-gráfico de captar a realidade, o visível?
Como processo são paródias aos processos. Anti-desenhos ou desenhos falsos.
Talvez, «acabamentos», realces de grafite, a puxar os efeitos, imitando os efeitos de uma imagem fotográfica.
São pequenas imagens. Um conjunto, nada mais. Aconteceram. Sem projecto.
São imagens que pautaram uma viagem a Marrocos. Pausas, imagens de coisas já vistas ou sonhadas.
Almofadas. (A origem é árabe!) Travesseiros onde pousamos a cabeça.
De certo modo, são retratos improváveis de uma actividade. Imagens de um contacto.
E ícones do sono e do sonho. As marcas do inconsciente nas dobras do pano; a «silhueta»...o auto-retrato.
A referência imediata são os desenhos de Durer. O auto-retrato no meio das almofadas.
A consequência destes anti-desenhos resultou num conjunto de imagens que oferecem
uma pretensa função divinatória. Interpretar a almofada como quem observa sinais proféticos nas estrelas ou no fígado dos animais. O insucesso da análise tem-se revelado até agora essencial. Retratos de dormidas.
Imagens de desenhos antigos, belos, e de desenhos «naturais», verdadeiros.
Como integrar a experiência da memória, da imaginação e o desejo meta-gráfico de captar a realidade, o visível?
2009,VCS
http://www.exteril.com/